quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Prólogo do meu livro - O Poeta de Pedra

 O poeta de pedra

 Tem dias que aquela angústia bate na porta e nos chama para relembrarmos quem já fomos. A saudade! Como é belo esse sentimento, palavra difícil de descrever, mas que traz mais alegrias que tristezas, pois é um tempo que não volta mais. Nós pensamos em nossas vidas do passado, nos momentos de amor em família, nas vivências da infância, nas descobertas da adolescência. Pena que a saudade dói. A dor da lembrança daquele tempo em que tudo era diferente, quando tudo era felicidade. As coisas pareciam ser bem mais fáceis, ainda tínhamos sonhos. Hoje, eles deveriam ter sido realizados, mas a vida nunca é como esperamos, às vezes erramos a curva, seguimos um caminho errado.

Sabemos que o dia de hoje nunca será como o de ontem. Querer o futuro igual ao passado é sentir a nostalgia do amanhã. Já o amanhã, esse chega rápido, então nos perguntamos, pra que ficar preso ao passado se ele nos machuca tanto? É melhor buscar um futuro diferente, novas oportunidades, novas convivências, pois nossos sonhos podem ser realizados na velocidade de um trem bala, e ainda assim sentiríamos a falta de alguma coisa. Talvez a falta do amor.

O tempo não é palpável, você não o enxerga, é invisível. Mas é presente, desde o nascimento até a morte. O tempo é tudo que está inserido dentro da vida, e nós estamos inseridos nela. Nós também somos o tempo.

Aliás, o ser humano é a máquina perfeita, o relógio perfeito. Nossa cara nos conta os anos, as experiências vividas, comemoradas ou choradas. O olhar nos trás o tempo. A ruga então é o passar dos anos que está impresso, e isso muitas vezes nos amedronta. Principalmente quando nos olhamos no espelho.

Aquele que não tem medo da velhice ou é ignorante, extremamente religioso ou um grande otimista. Mesmo assim, o otimismo também pode se acabar com o passar do tempo. A dúvida da vida e da morte é que nos mata. O que vem depois? Vem alguma coisa depois? Boa? Ruim? O paraíso existe? Merecemos fazer parte dele? E o inferno? É aqui? Existe? Seria tudo um ciclo e voltaríamos a viver nossa vida exatamente igual, talvez daqui a alguns bilhões de anos? Ou viveremos várias vidas, várias mortes, em outros lugares, outros corpos? Mas dessa forma, existiria realmente o tempo? Ou estamos apenas plainando no vazio? No infinito de nossos pensamentos?

O certo é que nada sabemos, existem milhares de correntes e religiões que tentam nos mostrar o caminho da verdade, mas o que temos certeza é que estamos presos no mundo material, no mundo carnal, por assim dizer, e a única certeza que temos é a de que a vida, por enquanto, é uma só. Na busca de encontrar respostas para nossos questionamentos nós criamos a ciência para tentar explicar o inexplicável e não conseguimos. Mas essa história a seguir nos mostra outras possibilidades...

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