quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Música como remédio

 Ouvir música de Mozart por pelo menos uma vez ao dia pode reduzir convulsões em epilépticos. Servindo como terapia complementar, pesquisa indicou que a audição da sonata para dois pianos, K448 reduzia as convulsões dos pacientes.


O novo estudo foi publicado na revista científica Epilepsia Open. A epilepsia é o transtorno neurológico mais comum do mundo, atingindo cerca de 50 milhões de pessoas ao redor do planeta.

Os pesquisadores Marjan Rafiee e Taufik Valiante, do Instituto do Cérebro no Hospital Oeste, de Toronto, Canadá estudaram durante um ano os efeitos da música de Mozart em pacientes com epilepsia.

Segundo Raffie ainda é preciso confirmar ou não a freqüência de convulsões em outros estímulos auditivos, para poder se comparar com a peça de Mozart.

Para a pesquisa foram selecionados 13 pacientes que escutaram durante três meses a peça de Mozart e depois ouviram uma versão embaralhada da música por outros três meses. Os enfermos documentavam quando tinham convulsões. Eles continuaram a seguir o tratamento médico durante a pesquisa, tomando suas medicações.

Para Rafiee o estudo sugeriu que a audição de Mozart pode vir a ser um complemento à terapia para reduzir as convulsões em pacientes com epilepsia.

Segundo os pesquisadores eles seguirão estudando mais pacientes por maiores períodos de tempo.

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